PrimeLife (Ano IX)

Viva Bem, Viva Mais, Viva com Estilo

Vinho é saúde

Cientistas acabam de te dar mais um motivo para você tomar vinho todos os dias: consumir 2 taças de vinho diariamente reduz o risco de Alzheimer!

 Mas calma: exagerar pode ter o efeito contrário.

 O fato é, segundo um novo estudo publicado na revista “Scientific Reports”, que: “Além de reduzir o risco de contrair doenças cardiovasculares e de desenvolver o câncer, beber duas taças de vinho por dia pode ajudar também o cérebro a eliminar toxinas associadas ao mal de Alzheimer”.

 Os cientistas estudaram os efeitos do álcool em cobaias vivas. Os ratos que ficaram um longo período com um alto nível de álcool no sangue tiveram com as células astrocitos, importantes na regulação do sistema glinfático (localizado no cérebro), mais propensas a inflamações.

 Já os camundongos expostos a baixos níveis de consumo de álcool, equivalentes a cerca de dois copos de vinho por dia, tiveram um resultado diferente, com o sistema glinfático mais eficiente na remoção de células ruins – além de diminuir o nível de inflamação cerebral. “As baixas doses de álcool são potencialmente benéficas para a saúde do cérebro”, afirma Maiken Nedergaard, autor principal do estudo, em um comunicado.

 “Álcool com moderação melhora a capacidade do cérebro para remover o desperdício”.

 O cérebro, cientistas explicam, tem um sistema de limpeza único que afunda “resíduos”, incluindo proteínas que foram ligadas à doença de Alzheimer e a outras formas de demência. Em seu estudo em animais, eles examinaram os efeitos do álcool nesse processo de limpeza. Em um novo novo relatório acrescenta a evidências crescentes sobre os benefícios para a saúde de baixas doses de álcool, incluindo um risco reduzido de doença cardiovascular e certos tipos de câncer.

 E aí? Já separou uma taça de vinho para o jantar?

 

17/03/2018 Posted by | Bebidas, Saúde, Vinhos | 3 Comentários

Krug Brut Blanc de Blancs Champagne Clos du Mesnil 2002

krug-champagneA lovely, lacy Champagne, with ripe apricot, fennel seed and espresso aromas.

This caresses the palate with a finely detailed mousse and expansive flavors of pineapple pâte de fruit, toasted brioche, fleur de sel and grated ginger.

Long and chalky on the finish, this is a prima ballerina, showing power cloaked in grace.

Disgorged winter 2015. Drink now through 2032

23/11/2016 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

Os mandamentos para apreciar os diversos tipos de cerveja

cerveja-03Todos nós sabemos um pouco sobre o que fazer para que a cerveja seja apreciada como se deve. Estar na companhia de bons amigos e em um ambiente caloroso é essencial.

Apresentamos 10 dogmas de apreciação de cerveja para os que desejam ir a fundo nessa arte de degustar essa bebida com mais de 8000 anos de existência, que esteve presente e marcou momentos importantes da história da humanidade (principalmente as festas).

  1. 1. A cerveja não gosta de dividir atenção: Evite fumar, tomar café ou usar perfume no momento da degustação, pois atrapalham a percepção do aroma. Um copo d’água ou miolo de pão são bons para limpar a garganta.
  2. A ordem das cores dos tipos de cerveja não é aleatória: Ao degustar variados tipos de cerveja, a ordem é sempre da mais clara para a mais escura. As claras são mais leves e fracas na porcentagem de álcool e as escuras são o oposto. As cervejas com mais álcool do mundo são as escocesas, chegando a porcentagens de 60%.
  3. O tamanho do colarinho conta: Alguns preferem com mais, outros com menos. O colarinho ideal deve ter de 2,5 a 3 cm, e cumpre o papel de preservar a temperatura e o aroma da cerveja. Recomenda-se que, ao servir a bebida, o copo seja inclinado a 45 graus, indo, progressivamente, à posição vertical.
  4. Escolha bem seu copo: Cada tipo de cerveja tem um copo específico para assegurar a conservação de seu aroma e gás característicos e para contemplação do corpo da bebida. 
  5. Não tenha pressa: Ao degustar uma cerveja, deixe-a passar por diferentes partes da língua, permitindo a percepção de diferentes sabores, de acordo com a sensibilidade de cada região (salgado, doce, ácido, amargo). Enquanto isso, respire para ajudar a sentir os aromas de forma mais acentuada. Depois disso, perceba qual sabor mais se destacou.
  6. Aprecie do início ao fim: O sabor dos variados tipos de cerveja varia do início ao fim da degustação. O sabor final pode ser a impressão que ficará da cerveja.
  7. Cerveja demais = sabor de menos: Na arte de apreciar a cerveja, não se pode exagerar na quantidade, pois isso diminui a sensibilidade do paladar e fica mais difícil notar as peculiaridades de cada tipo.
  8. Tome e dê notas: Ande com papel e lápis, para escrever os principais pontos notados nos tipos de cerveja provados.
  9. Dê uma segunda chance: Devido à influência de tantos fatores externos na percepção do sabor da cerveja, talvez você não a aprecie de primeira, se quiser ter certeza, tente outra vez, em um outro dia.
  10. Divirta-se: Apesar de a apreciação de cerveja ser algo sério e complexo, cabe lembrar que deve fazer parte de um momento de diversão, então, para a experiência ser completa, divirta-se!

01/11/2016 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

O amargo é o novo doce

amor amargoO paladar mudou.

Cervejas fracas, drinques açucarados e até mesmo pães e chocolates suaves estão perdendo terreno.

A reação de um adulto ao provar o primeiro negroni é a mesma de uma criança ao levar à boca uma colherada de doce de leite; uma monstruosa careta.

A coincidência ajuda a lembrar o quanto nosso paladar se acostuma a qualquer gosto. E a entender por que de uma hora para outra tanta gente no Brasil passou a tomar vermute quase como se fosse guaraná.

“Até há pouco só se bebia drinques açucarados, como alexander, meia de seda e caipirinhas muito doces, porque a cultura era essa”, diz o experiente barman Derivan de Souza, hoje à frente do Bar Número, em São Paulo. “Felizmente, a moda agora é outra.”

O descrédito cada vez maior do açúcar, que ninguém julgava fazer mal há duas décadas, também ajuda a explicar o fenômeno. Sorte de bebidas amargas como o Campari.

Tido como coisa de velho até pouco tempo atrás, o bitter italiano se reinventou no Brasil graças à ascensão do negroni e fez do país o segundo maior mercado da marca. E não é que o mundo das cervejas vive transformação parecida, assim como o de chocolates e até dos pães artesanais?

Veja abaixo por que tudo que é suave ou doce parece com os dias contados.

por Ricardo Pieralini

O triunfo das IPAs: As cervejas pilsens que se cuidem

Num país tão dominado pelas pilsens, ninguém imaginava que cervejas amargas como a PORTER e a INDIAN PALE ALE pudessem fazer tanto sucesso. A venda desta última, que se destaca pela alta concentração de lúpulo, é a que mais cresce no Brasil. “De longe, é o estilo que mais vendemos”, diz Aloisio Xerfan, dono da Blondine, no interior de São Paulo. Outras IPAs nacionais que merecem atenção s]ao a potente INVICTA 1000 IBU, de Ribeirão Preto, e a SCHORNSTEIN, de Pomerode (SC).

Vai um cacau em barra?

Foi-se o tempo dos chocolates ao leite.

Sediada na Bahia, a marcar de chocolates orgânicos AMMA quase dobrou de tamanho de 2014 para 2015. O motivo? Não dá bolapara o açúcar. “Quem muda para o amargo nunca mais volta para o doce”, garante Diego Badaró, um dos sócios. Desde o início, a barra mais vendida é a 100%, a mais amarga de todas. Se fazem ao leite? “Paramos, sempre foi a menos vendida”, diz Badaró. Outros fabricantes seguem o mesmo caminho.

Sobrou até para os pães

Flávia Maculan é a padeira mais festejada de São Paulo. Bióloga por formação, trocou a ciência pela arte da fermentação natural. O que um dos pães feitos por ela está fazendo neste post? É que eles possuem um quê de amargor bem característico, e têm levado muita gente a abandonar os pães mais leves da padaria da esquina. O toque vem da casca, sempre grossa e torrada. No miolo, nota-se acidez, padrão dos sourdough, que levam fermento natural. Será que os pães doces também estão com os dias contados? No que depender de Flavia, que não planeja assá-los, é muito provável.

 

 

03/09/2016 Posted by | Bebidas, Gastronomia | Deixe um comentário

Os 5 melhores chá da tarde de Londres

Esta semana, a Inglaterra está saudando uma de suas maiores tradições gourmet: o chá da tarde.

cha tarde

Em Londres, hotéis de luxo e destinos turísticos têm coordenado em deixar as pessoas descobrires compotas e outras delícias que compõem este momento especial.

A famosa loja de luxo de Londres está organizando cursos de aperfeiçoamento até dia 14/08 a dedicada degustação de chás. Dentro dos limites do seu ícone Georgian Restaurant, a Harrod apresenta uma seleção de dez das suas próprias especialidades de chá. A degustação está sendo acompanhada por iguarias quentes e com uma geleia de pétala de rosa. O valor é de £ 50 (R$ 270) por pessoa, e não se esqueça de reservar com antecedência nos locais abaixo.

Uma experiência perfumada no InterContinental Park Lane

Quando o mundo dos perfumes se mistura com o chá da tarde. Para comemorar este evento, o hotel organizou uma oficina para demonstrar a forma como perfumes e técnicas de cozinha podem trabalhar juntas para criar um chá da tarde ultra-gourmet. Para o efeito, o chefe Floris e seu porta-voz esperam que cada pessoa desembolse £ 35 (R$ 189) para o workshop com um chá da tarde completo além de uma taça de champanhe na sala de estar, Wellington.

Chá da tarde no estilo japonês

O Courthouse Hotel quer deixar seu olfato com a tradição britânica por reimaginar o chá britânico com ingredientes japoneses. Os hóspedes podem, por exemplo, provar um vinho de ameixa que é tradicionalmente servido na terra do sol nascente, ou um vinho efervescente asiático. O custo: £ 29,50 por pessoa.  (R$ 159)

Um momento gourmet com o autor Rosie Millard

Chá da tarde no Conrad Saint James adotou uma perspectiva educacional com a presença do autor Rosie Millard. O jornalista  discute seu mais recente livro, “The Square”, enquanto os hóspedes podem desfrutar de biscoitos de coco ou abacaxi e de “macaroons mojito”. Copos tradicionais de chá são servidos, bem como grandes copos de chá gelado. O valor está fixado por volta £ 35 (R$ 189).

Um chá da tarde histórico

Em 14 de agosto, a estrela mundial Kerstin Rodgers, aka Marmite, vão servir chá e guloseimas em um ambiente histórico no estilo do século 18. Isso tudo vai ficar na casa de Dennis Sever, em Spitalfields. O valor do evento? £ 75 (R$ 406) por pessoa.

09/09/2015 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

Moët & Chandon lança a champanhe MCIII

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Moët & Chandon acaba de lançar a nova champanhe vintage nomeada MCIII. A nova bebida nasceu da mistura de três vinhos diferentes, crescido e envelhecido em metal, madeira e vidro.

A casa Moët & Chandon fundada por Claude Moët em 1743 cria “surpresas” no mundo do vinho. Em 2010, o produtor de prestígio chocou os puristas, apresentando uma champanhe refrigerada, especialmente criada para ser consumida com cubos de gelo chamada de “Moët Ice imperial”. Para os especialistas em vinhos tradicionais, a noção de incluir gelo em uma champanhe foi considerada heresia.

Nova receita assinada Moët & Chandon

Em um espírito completamente diferente, a marca tem lidado com a queda de 2015 em suas colheitas de uma maneira muito original. O Chef da marca decidiu inovar dentro dos tipos de materiais utilizados para envelhecimento do vinho.

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A nova champanhe contém 37% de chardonnay e pinot noir vinificadas em cubos de inox. “Esta camada é dotada um intenso frutado e uma dimensão no vinho que evoca a sofisticação e o brilho do verão”.

A nova mistura conterá também uma elevada proporção de vinhos “Grand Vintage” vindos de 1998, 2000 e 2002 parcialmente amadurecidos em barris de carvalho. Os ingredientes finais incluem champanhes da coleção Grande Vintage, que datam das safras de 1999, 1998 e 1993.

O produtor de luxo observa que “esta camada completa é o equilíbrio da mistura. Notas de fundo reforça a impressão notável da maturidade enquanto reforça também a vitalidade “.

O produto resultante é requintada. A cor do vinho tem um belo amarelo com um brilho dourado e as bolhas são fabulosas. No vidro, o vinho libera café, malte e aromas de avelã, bem como notas de pecan e citrinos. Na boca, o néctar lembra frutas cítricas cristalizadas, figo particularmente seco e o acabamento mineral.

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A nova cuvee Moët & Chandon foi chamada de “MCIII”, em referência as iniciais da casa e o processo da mistura de três camadas, e que amadureceu nos porões por 10 anos.

O MCIII pode ser  adquirido pela casa Moët & Chandon por 450 euros, cerca de R$ 1.800.

09/09/2015 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

Louis XIII: o brinde perfeito para o inverno

O cognac francês é escolha certa para aquecer os dias frios da estação.

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Para aproveitar o inverno, a Maison Rémy Martin oferece o prestigiado cognac Louis XIII. Reconhecido como o melhor do mundo, o cognac é a perfeita união do tempo com o trabalho em equipe, o que resultou em um destilado de até 1.200 eaux de vie, um diferenciado e raro mix de exclusividade.

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O aroma do cognac é apimentado, e seu sabor é uma harmonia sutil de figo, gengibre e sândalo, que toma conta do paladar por horas. São toques aveludados, que combinam com o clima da estação mais fria do ano, para proporcionar uma experiência única.

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No Brasil, o valor da garrafa é de R$ 13 mil. A bebida também pode ser degustada em dose e meia-dose, em hotéis como Fasano, Unique, Copacabana Palace e Emiliano, por cerca de R$ 1.500,00.

26/06/2015 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

Moët Ice Imperial, uma experiência gelada e refrescante

Moët & Chandon oferece uma experiência gelada com sua Moët Ice imperial, um champagne bastante provocante para ser degustada somente com gelo.

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O Moët Ice imperial é um champanhe para ser servido sobre uma cama de gelo e em copos grandes.

O composto é de 40-50% com intensidade de frutas para um toque final refrescante. A Moët Ice imperial foi desenvolvido para ser degustado com gelo ao invés de ser apenas gelada como é de hábito. Ele deve ser acompanhado por pequenos cubos de gelo para que o champagne alcance o equilíbrio perfeito, enquanto que em outros champagnes, o gelo provocaria um desequilíbrio.

Criado em 2010, o Moët Ice imperial é interpretação do frescor, geralmente apropriado para as noites de verão. Novas sensações da Moët & Chandon poderão ser degustadas na sua primeira loja conceito chamada “The House of Ice Cube” que abrirá as portas de 25 a 27 junho de 2015.

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Champagne com gelo

Dedicado à arte do gelo, o espaço – localizado na Rue Saint-Honoré, 72 em Paris, haverá dois espaços distintos. O primeiro será dedicado à compra de gelo original e o segundo será reservado para degustação do Moët Ice imperial.

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Para os amantes do frescor e da inovação, o frasco branco polar do champagne é cercado por uma gravata preta que enfeita a sua etiqueta dourada e que estará à venda nos pontos de degustação disponíveis no site: fr.moet.com. O Moët Ice imperial estará disponível de Maio a Setembro no mercado europeu pelo preço sugerido de 49 €. Você poderá acompanhar o champagne com algumas folhas de hortelã, raspas de limão, toranja branca, ou algumas sementes de cardamomo.

 

Champanhe Moet Ice Imperial

“House of Ice Cube” Moët & Chandon

Venda e degustação no local: 14 € por taça, 49 € pela garrafa ou 100 € contendo garrafa, taça e balde de gelo.

De 25 a 27 de junho de 2015 – 11:00 – 21:00

72, rue Saint Honoré

Paris – França

24/06/2015 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

Chocolate e Bebidas

V 03A combinação do chocolate com bebidas é um tema muito controvertido entre as pessoas de gosto mais refinado. Enquanto alguns acham que não combina com nenhuma, preferindo saboreá-lo sozinho, outros apontam o vinho Banyuls como único que se harmoniza. A aparente falta de mais opções se justifica, pois o chocolate faz parte de um pequeno grupo de alimentos que não interage bem com qualquer bebida. A dificuldade do chocolate é específica e reside na textura densa formando uma película espessa que adere às papilas gustativas, bloqueando-as. Caso não seja diluída, ela impede que haja uma parceria agradável. O teor alcoólico da bebida é o principal fator que ajuda romper esse bloqueio

Para que alimentos e bebidas tenham afinidade é preciso que o peso (estrutura, corpo), sabor e aroma de ambos sejam iguais, semelhantes ou até complementares. Com o chocolate não é diferente. O caso do Banyuls não pode ser generalizado, pois sendo um vinho encorpado, muito doce e aromático, seu par ideal é o chocolate puro de boa estrutura, também muito doce e aromático. Portanto, quaisquer outros vinhos com as mesmas características dele também se harmonizariam com esse tipo de chocolate. Exemplos: Porto, Madeira, Tokaji Aszú, Jerez Pedro Ximénez e Málaga. Para outros tipos de chocolate puros em várias doçuras, diferentes conteúdos de cacau, recheados ou na forma de mousses e pudins existem também bebidas adequadas, nem sempre necessariamente vinhos.

Após um bom jantar onde normalmente o café é servido com pequenos tabletes de chocolate, trufas ou bombons, o licor Cointreau é um rápido e simpático acompanhamento. Outros exemplos:

– Mousses leves menos açucaradas podem ser servidos com espumante demi-sec ou um Moscato d´ Asti;

– Bolos e pudins com mais estrutura requerem algo mais forte como o Muscat de Rivesaltes ou vinhos do tipo Late Harvest;

– O chocolate branco, cuja característica é ser doce sem amargor, tem uma combinação interessante com licores tradicionais como o Grand Marnier.

De forma genérica, qualquer bebida alcoólica, doce ou mesmo seca, tem potencial para combinar com chocolate.

Enquadram-se neste ultimo grupo as bebidas destiladas. Uma das combinações mais comuns e felizes é de bombons recheados com conhaque. Por qual motivo então não fariam uma boa combinação quando servidos separadamente? Sua complexa intensidade aromática de carvalho e baunilha encontra similaridade com alguns chocolates. Ele tem força alcoólica, peso e potência para diluir a película que adere às papilas. Apenas lhe falta o açúcar. Como o chocolate escuro e amargo pode prescindir em parte desse requisito, pode-se então admitir que além do conhaque outros destilados como o uísque, rum envelhecido e até uma cachaça artesanal também combinam. Portanto, percebe-se que existem varias sugestões de bebidas para acompanhar o chocolate. Aqueles que dizem não existir nenhuma ou somente o Banyuls, talvez ainda não tenham experimentado outras combinações diferentes e têm agora uma nova oportunidade para fazê-lo.

18/07/2014 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário

Moët & Chandon

Moet & Chandon1Há três séculos, o champagne Moët & Chandon, ícone do joie de vivre e das celebrações, mantém a visão de luxo do seu fundador. A musa e embaixatriz da marca, Scarlett Johansson, diz: “Moët & Chandon tem o espirito atemporal de Hollywood”. Para este post criamos um pequeno glossário de termos franceses para você se deliciar mais ainda ao brindar com a sua Moët & Chandon.

Um frade inventou o champagne, mas em 1743, em pleno século do Iluminismo, o francês Claude Moët fundou a maison com seu nome que logo seria a fornecedora da corte de Luiz XV e de outras casas reais. A amante oficial do rei de França, a sedutora ex demi mondaine que a vontade real transformou em Marquesa de Pompadour, foi uma das responsáveis pela borbulhante bebida ter se transformado em símbolo de joie de vivre e de comemoração. A poderosa madame la Marquise ensinava: “O champagne torna todos os homens inteligentes e todas as mulheres bonitas”. Quem havia de ir contra um comentário desses?

Em 2006, Moët & Chandon iluminou a Estátua da Liberdade, em Nova York, com um light show que entrou para a história do light design para comemorar os 120 anos do maior símbolo do espírito empreendedor do novo continente. Mas foi o neto do fundador, o carismático e visionário homem de negócios, Jean-Rémy Moët, quem imprimiu o allure de requinte neste magnífico champagne. Conta-se que Talleyrand, o ás da diplomacia francesa da corte de Napoleão, previu com uma ponta de inveja: “Meu caro, tens tua imortalidade assegurada. Teu nome brilhará por mais tempo que o meu”.

Na década de 1930, o conde Robert-Jean de Vogüé (pronuncia-se Vô-gu-ê), presidente da Moët & Chandon, percebeu a importância da associação do star power, hoje o fenômeno da celebridade, para consolidar o magnetismo inconfundível da marca. O elegante Vogüé, amigo de Maurice Chevalier, star francês de primeira grandeza nas telas de Hollywood, passou a associar Moët & Chandon à beleza das estrelas e ao glamour hollywoodiano. Há décadas uma legião de divas do tapete vermelho brinda com Moët & Chandon dentro e fora da grande tela.

Pequeno glossário de termos franceses do universo de requinte do champagne para você brindar nas festas com seu Moët & Chandon:

Attaque – O ataque é a primeira sensação que o vinho causa na boca

Assemblage – (pronuncia-se assam-blage) A combinação de dois ou mais vinhos em busca de uma nova bebida, mais uniforme, com personalidade própria, que possa ser elaborada outras vezes posteriormente

Brut – Um tipo de champagne natural com menor teor de açúcares residuais

Chef des Caves – É o Chefe das Adegas, o responsável máximo pelas adegas e pela vinificação

Cuvée – (pronuncia-se quii-vê) Um lote de vinhos cuja identidade é diferenciada e precisa

Joie de vivre – (pronuncia-se juá de vivre) Alegria de viver!

Longueur en bouche – (pronuncia-se longuerr ân busche) Persistência aromática na boca

Millésime – (pronuncia-se mi-lê-zim) Vinhos elaborados exclusivamente a partir de uvas do mesmo ano. É um vinho de um ano em que a qualidade da uva foi superior.

Perlage – (pronuncia-se pêr-laje) As borbulhas do champagne

Terroir – (pronuncia-se tê-rroar) Literalmente significa “terreno” onde se localiza um vinhedo, mas seu sentido é mais amplo. Designa também o conjunto de características como solo, microclima e ecossistema do local, responsáveis pela qualidade do vinhedo e do vinho que dele originará

Sabrage – Ou sabering, em inglês, é a técnica na qual uma garrafa de champagne é aberta com um golpe certeiro de um sabre ou uma espada. Quando a lâmina do sabre atinge a garrafa abaixo da rolha, o vidro se quebra, disparando a rolha e o gargalo da garrafa, enquanto o restante da garrafa permanece intacta. Amante do champagne Moët & Chandon, foi Napoleão e suas tropas que popularizaram o sabrage.

07/02/2014 Posted by | Bebidas | Deixe um comentário