PrimeLife (Ano IX)

Viva Bem, Viva Mais, Viva com Estilo

Nada como um café com a pessoa certa

Não há quem possa manter um mínimo de equilíbrio sem ter ao menos uma pessoa com quem dividir momentos de descontração e divertimentos, como um cafezinho, para espairecer e se esquecer, por breves momentos que sejam, do montante de dissabores que fazem parte da vida.

É cada vez mais difícil alguém conseguir ter algum tempo de sobra ao longo do dia. Tudo é tão corrido, tão urgente, que as pessoas não mais têm tempo para desfrutar de um passatempo, de uma amizade, para não fazer absolutamente nada, apenas descansar.

Trabalha-se mais, acumula-se serviço, enquanto os relacionamentos humanos se esvaziam cada vez mais.

Ninguém aguenta, por muito tempo, passar as horas tão somente num pique atarefado e comprometido com responsabilidades que não trazem algum sossego.

Por mais que se goste de trabalhar, o corpo e a mente precisam de descanso, de um intervalo em que se consiga tirar um pouco de peso dos ombros.

E nada melhor do que um amigo verdadeiro para ajudar essa vida a se tornar menos densa e pesada.

Rir com verdade, conversar sobre amenidades, lembrar-se de momentos especiais, tudo isso alivia a carga massacrante que o cotidiano nos obriga a enfrentar.

Amigos não devem servir somente para consolar e ouvir nossas agruras, mas também podem ser ótimas companhias para as ocasiões em que dividimos amenidades frugais, sem nada de sério pairando sobre a conversa, apenas sorvendo aquele ócio que recarrega nossas baterias e nossas energias.

Amigos nos ajudam nos momentos de escuridão, mas também nos alegram quando precisamos apenas estar com alguém para dividir café e risadas.

Não podemos deixar de lado a necessidade de desfrutar momentos de lazer, junto a pessoas boas e verdadeiras, para que não sucumbamos diante dos inúmeros problemas que lotam nossa vida de entraves.

Nosso emocional precisa de refresco e serão as pessoas que nos amam sem ressalvas os calmantes especiais que tornarão nossos passos mais seguros.

Nada como um café com a pessoa certa.

03/12/2018 Posted by | Atitudes, Comportamento | Deixe um comentário

Melhor lidar com pessoas ácidas e honestas do que com pessoas doces e hipócritas

Existem vários tipos de pessoas com quem conviveremos, ao longo de nossas vidas, no trabalho, nas redes sociais, na vida por aí. Pessoas com personalidades diferentes umas das outras, cada uma delas peculiar e única em suas características próprias. Termos o cuidado de manter por perto quem é sincero será um dos maiores favores que faremos a nós mesmos. Não é fácil, infelizmente, saber em quem podemos confiar, desde o início, uma vez que máscaras costumam ser usadas durante os relacionamentos, de acordo com os interesses de cada um, de acordo com o quanto a pessoa pensa em si mesma e no outro. Pode demorar para conhecermos realmente a índole de alguém, pode levar muito tempo, porém, nunca será tarde demais para que consigamos nos proteger.

Muitos de nós costumamos confundir leveza com sinceridade e acidez com falsidade, erroneamente. Nem sempre as boas intenções se revestem de um verniz doce e calmo. Nem sempre a falsidade se atrela a um comportamento mais áspero e firme. Na verdade, a gente não conhece de fato as pessoas, mas apenas parte delas que nos são permitidas, de acordo com o que elas querem. E nem sempre o que elas querem nos faz bem.

As decepções serão invitáveis, onde e com quem estivermos. Perdoar será preciso, mas até o limite máximo de nossa dignidade. Teremos que tentar entender o outro, compreendendo que ele tem as próprias histórias, as próprias escuridões, uma luta interna que desconhecemos. Mesmo assim, o sofrimento alheio não poderá morar em nós demoradamente, a ponto de nos fazer mal. Tentar ajudar é necessário, porém, sem tomar como nossas as tempestades que o outro criou.

Por isso é que, muitas vezes, mesmo que não sejam simpáticas demais, será bem melhor lidar com pessoas transparentes, porque então saberemos que terreno pisamos. Ruim é pisar ovos, andar em areia movediça, enquanto não se percebe a crueldade por trás da doçura no tom de voz de certas pessoas. O que nos protegerá, afinal, será a honestidade, tanto a nossa quanto a do outro. Sempre.

27/11/2018 Posted by | Comportamento | Deixe um comentário

Silêncio

Pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.

Nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os maiores erros de nossas vidas, falamos palavras e temos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.

Nesse rápido intervalo de tempo, somos controlados pelas zonas de conflitos, impedindo o acesso de informações que nos subsidiariam a serenidade, a coerência intelectual, o raciocínio crítico.

Um médico pode ser muito paciente com as queixas de seus pacientes, mas muitíssimo impaciente com as reclamações de seus filhos.

Pensa antes de reagir diante de estranhos, mas não diante de quem ama.

Não sabe fazer a oração dos sábios, nos focos de tensão, o silêncio.

Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.

Só o silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados, injustiçados.

Cada vez as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar.

O dito popular de contar até dez antes de reagir é imaturo, não funciona.

O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito pela própria inteligência.

Quem faz a oração dos sábios não é escravo do binômio do bateu-levou.

Quem bate no peito e diz que não leva desaforo para casa, não pensa nas consequências de seus atos.

Quem se orgulha de colocar para fora tudo que pensa, machuca quem mais deveria ser amado, não conhece a linguagem do auto controle.

Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.

Nesse cardápio precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância.

Para conviver com máquinas não precisamos de silêncio nem da tolerância, mas com seres humanos elas são fundamentais.

Ambos são frutos nobres da arte de pensar antes de reagir. Preserva a saúde psíquica, a consciência, a tranquilidade.

O silêncio e a tolerância são o vinho dos fortes, a reação impulsiva é a embriaguez dos fracos.

O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa, a reação instintiva é a arma de quem não pensa.

É muito melhor ser lento no pensar do que rápido em machucar, é preferível conviver com uma pessoa simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser humano de ilibada cultura saturada de radicalismo, egocentrismo, estrelismo.

Sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos de uma escola, mas no traçado da existência.

Ninguém é digno de maturidade se não usar suas incoerências para produzi-la.

Todo ser humano passa por turbulências na vida. Para alguns falta o pão na mesa; a outros a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.

Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama, mas ela não se deixou achar.

Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “…Eu me escondo nas coisas simples e anônimas…”.

Todos fecham os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.

 

16/08/2018 Posted by | Comportamento | Deixe um comentário

A Elegância do Comportamento

As pessoas geralmente se preocupam com a aparência física e se esmeram para mostrar certa elegância, de acordo com suas possibilidades.

Isso é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras.

No entanto, existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto: é uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca.

É possível detectá-la também nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É uma elegância que se pode observar em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e seu próprio tempo.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não.

É elegante não ficar espaçoso demais. Não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, cargo e jóias não substituem a elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A pessoa de comportamento elegante fala no mesmo tom de voz com todos os indivíduos, indistintamente.

Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação.

É ser amigo sem conivência negativa.

Ser sincero sem agressividade.

É ser humilde sem relaxamento.

Ser cordial sem fingimento.

É ser simples com sobriedade.

É ter capacidade de perdoar sem fazer alarde.

É superar dificuldades com fé e coragem.

É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória sem se vangloriar.

Enfim, elegância de comportamento não é algo que se tem, é algo que se é.

* * *

Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento.

Importante que cada gesto seja sincero, que cada atitude tenha sobriedade. A verdadeira elegância é a do caráter, porque procede da essência do ser.

de Haroldo Wittitz, com base no texto de Martha Medeiros.

14/08/2018 Posted by | Comportamento | Deixe um comentário

A Arte de não falar nada, só observar

Saber a hora de dizer algo e o momento de não falar nada é uma arte, pois é assim que resguardaremos nossas forças para o enfrentamento do que realmente importa.

Não é por nada, mas vem crescendo deveras a quantidade de opiniões descompassadas, agressivas e preconceituosas sobre os mais variados fatos que ocorrem. Tanto nas redes sociais, quanto na mídia em geral e nas rodas de conversa, ouvem-se verdadeiros absurdos, mensagens de ódio e destempero, carregados de retrocesso e violência, muitas vezes de forma não velada.

Ao mesmo tempo, aumentou o número de pessoas que se prontifica a cuidar da vida dos outros, palpitando sobre o que não lhes diz respeito, intrometendo-se em assuntos estritamente pessoais, incomodados com o que nem deveriam pensar sobre. Quantos fiscais da vida alheia abundam entre os recantos do país, quanta gente rota falando das rasgadas, quanta hipocrisia neste mundão.

Por Marcel Camargo

03/05/2018 Posted by | Comportamento | Deixe um comentário

As estratégias para se desconectar

O uso excessivo do smartphone compromete a concentração, diminui a produtividade e prejudica a saúde. Saiba como equilibrar a relação com a tecnologia

Em 2016, o smartphone se consolidou como principal meio de acesso à internet no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 60% das pessoas têm o hábito de entrar na rede via mobile. Como está sempre ali disponível, ao alcance das mãos, o aparelho pode funcionar como um redutor de produtividade portátil. “Cada vez que checamos o celular, levamos, em média, 10 minutos para retomar o foco”, diz Fellipe Silvester, palestrante e consultor organizacional.

O uso excessivo pode até levar à dependência. “Estima-se que 10% dos usuários de internet sejam dependentes”, afirma Sylvia van Enck Meira, psicóloga do Programa de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da USP (PRO-AMITI). Nesses casos, a impossibilidade de acesso leva a sintomas clássicos de abstinência de drogas, como sudorese, ansiedade, taquicardia e irritabilidade.

Segundo Sylvia, responder aos alertas e verificar as informações leva o cérebro a produzir mais dopamina, neurotransmissor que estimula o prazer, estimulando a necessidade de doses cada vez maiores. “Isso pode gerar desatenção, comprometer a memória e o sono, além de causar problemas posturais e síndrome do olho seco.” Para evitar que a relação com a tecnologia seja vilã da sua rotina, especialistas ensinam a se desconectar em momentos-chave.

1. Desligue o aparelho durante as refeições

A rapidez das notificações contagia, fazendo com que você coma muito rápido, sem saborear os alimentos. Sem o celular, é possível aproveitar mais o momento – sem contar que é anti-higiênico deixar o aparelho ao lado do prato. Um estudo da instituição de ensino DeVry Metrocamp, em Campinas (SP) identificou mais de 17 mil fungos e bactérias presentes nos aparelhos, incluindo coliformes fecais.

2. Silencie grupos de Whatsapp e demais notificações

Desabilitar os alertas aumenta a produtividade, pois as notificações tiram a capacidade de concentração, levando à perda de tempo. Cada vez que checamos o celular, levamos, em média, 10 minutos para retomar a máxima atenção. O melhor a fazer é dedicar-se ao trabalho com foco total e reservar um tempo no final da atividade para descanso, aproveitando para verificas as mensagens.

3. Não leve o celular para o quarto na hora de dormir

Um estudo realizado pelo instituto de pesquisa YouGov e pelo portal Huffington Post demostrou que 63% dos jovens norte-americanos de 18 a 29 anos dormem com seus aparelhos embaixo do travesseiro, o que leva à privação de sono. Se o celular estiver longe do quarto, a tentação de religá-lo será menor. Substitua a navegação em sites e redes sociais por uma boa leitura.

4. Faça viagens e passeios em lugares sem wi-fi

Considere roteiros em meio à natureza, em locais com acesso restrito à tecnologia. É um jeito de se obrigar à desconexão, mas com uma recompensa imediata: viver outro tipo de rotina, que poderá ser transformadora. Se não conseguir desconectar-se o tempo todo, reserve 1 hora por dia para realizar todas as tarefas on-line.

5. Experimente usar uma câmera fotográfica de verdade

Além de possuírem mais recursos que o celular, as câmeras fotográficas convencionais permitem viver uma experiência mais criativa e desconectada das redes sociais. Isso aumenta o foco na paisagem e diminui a ansiedade por likes nas postagens instantâneas.

6. Publique quando voltar para casa

Com as fotos e memórias salvas, as postagens podem acontecer quando o passeio terminar. Não perca tempo compartilhando instantaneamente alguma coisa. Elaborar o que foi vivido permite fazer posts mais interessante depois.

7. Deixe o celular no armário da academia

Celular na academia pode sabotar seu treino. Um estudo publicado no periódico Performance Enhancement & Health apontou que o uso do smartphone durante a atividade física compromete o equilíbrio e a estabilidade em até 45%, aumentando as chances de lesões e quedas.

8. Coloque o smartphone no modo silencioso ao dirigir

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego demonstrou que o celular é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil. Deixe para responder ligações e mensagens de texto quando estiver fora do veículo.

9. Desligue o celular para namorar

Provavelmente, você já praticou ou foi vítima de phubbing, termo que surgiu na Austrália com a junção das palavras “phone” (telefone) e “snubbing” (desprezar). Acontece quando um dos parceiros prefere dar mais atenção às notificações do celular do que ao outro. Segundo uma pesquisa da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, a prática atinge 46,3% dos casais, prejudicando os relacionamentos e podendo, inclusive, levar à depressão.

por Melissa Diniz

27/04/2018 Posted by | Comportamento, Tecnologias | Deixe um comentário

Não bata de frente com quem só entende o que lhe convém.

Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos quando outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história. A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar, ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.

Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante.

Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbigo é inútil.

Na verdade, teremos que sempre ser verdadeiros e claros, com todo mundo, pois, assim, quem nos conhece de fato e gosta de nós não se abalará com as maledicências que alguém tentar espalhar sobre nossa pessoa.

Temos que ter a tranquilidade de que vivemos de acordo com o que somos, sem dissimulações e meias verdades, para que a mentira alheia não nos atinja nunca, tampouco possa ser levada em conta por quem nos é importante.

Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia, quando maldiziam minhas atitudes. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.

Hoje, tenho a certeza de que muitas pessoas só entenderão aquilo que quiserem e da maneira que melhor lhes convier.

Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida, pensamentos, atitudes e ideias, de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justificar através dos erros que transferem ao mundo, segundo elas mesmas, elas nunca erram.

Não tenho muito tempo livre, portanto, não gastarei mais energia com quem não merece.

Vivamos!

19/04/2018 Posted by | Comportamento | 1 Comentário

Os Homens que amam as Mulheres

Amar é uma arte, e como qualquer arte, melhora com a prática.

“O amor infantil segue o princípio: amo porque me amam. O amor maduro obedece ao princípio: sou amado porque amo. O amor imaturo disse: amo porque preciso de você. O amor maduro respondeu: eu preciso de você porque o amo”. Erich Fromm

Existem muitas especulações e mitos no imaginário coletivo sobre como deve ser “um homem de verdade,” e eles nunca foram substituídos ou complementados por outros mais construtivos.

Muitas vezes, falamos da paixão com sendo algo incontrolável. Pode ser emocionante no início, mas na realidade os protagonistas passam a ser carrascos da sua própria história se essa paixão obsessiva tornar-se tóxica.

Suas paixões se transformam em verdadeiras prisões, muito diferentes e sem a magia das histórias românticas.

Quando a paixão se transforma em um turbilhão de ciúmes e uma sequência de erros e reprovações, esquecemos o romance construtivo e a magia, transformando a vida em amargura e tristeza.

Poucos filmes de Hollywood nos mostram como é uma convivência amorosa, um intercâmbio de vida. Com a intimidade, a convivência deixa de ser misteriosa para os casais.

No entanto, para aqueles que desejam viver uma história de amor arrebatadora, na versão real e sem censuras, o filme “Amour” de Michael Haneke, pode ser uma ótima opção para entender realmente o que é amor, baseado na intimidade e respeito mútuo.

O charme irresistível dos homens que sabem compartilhar

Atualmente, os homens que desejam compartilhar, aprender e conhecer, estão muito desvalorizados.

Pode ser relativamente fácil encontrar um homem que deseja se tornar um herói e conquistador. O difícil é encontrar um homem que deseja se transformar na sua versão mais perfeita, grato pelo dom da razão humana, buscando melhorar e não dominar.

Esse modo de pensar e agir encanta os corações que cruzam o seu caminho. Eles são refletidos através de um anseio, um suspiro, um sonho repetido no mundo das mulheres.

Um sonho que nunca vai se transformar em um pesadelo; será sempre um sonho compartilhado.

Os homens que amam as mulheres

Os homens que amam as mulheres… São sempre correspondidos; são inesquecíveis para as mulheres que tiveram o prazer de conhecê-los.

Os homens que amam as mulheres não se impõem, não são obcecados pela sedução, mas gostam de ser seduzidos.

Não são atraídos pela fama das mulheres que o acompanham, mas por suas qualidades.

O mais importante é a luta da mulher por sua identidade, sua honestidade e as virtudes conquistadas ao longo da vida.

Ficam felizes com o sucesso e realizações de suas companheiras, porque acreditam que a felicidade do casal só pode ser completa quando compartilhada.

Estão cientes de que o amor pode acabar um dia; mas nem por isso deixam de viver essa paixão.

Eles apreciam o valor da estabilidade e da rotina, desde que sejam baseadas na liberdade; duas almas que vivem e desejam permanecer juntas.

Enfim, os homens que amam as mulheres amam de uma forma que não causa sofrimento, que não machuca. Soltam com arte os cordões com os quais a sociedade nos prende, e não temos outra escolha, senão continuar ao seu lado.

Edição: Haroldo Wittitz

15/04/2018 Posted by | Comportamento | Deixe um comentário

Percebemos a educação de uma pessoa pela maneira como ela discorda de nós

A maneira como lidamos com o que frustra nossas expectativas e com quem nos rejeita diz muito sobre quem somos, da mesma forma acontece com nossas discordâncias. Ao longo dos dias, teremos que discordar de muitas pessoas, teremos que argumentar e fazer valer o nosso ponto de vista, teremos que confrontar várias pessoas que pensam completamente diferente de nós, inclusive convivendo com muitas delas em ambientes que nos forçarão a isso.

Não conseguiremos fugir a locais de trabalho, a salas de aula, a encontros sociais, onde haja quem discorde de nós, onde nem todos pensarão como nós. E ouviremos gente confrontando-nos em nossas convicções, desequilibrando nossas verdades, algumas vezes de forma deseducada e agressiva. Porque a muitos será impossível repensar os próprios caminhos – não sejamos nós quem não reflete sobre si mesmo.

 É extremamente saudável quando podemos confrontar nossas ideias com ideias contrárias, uma vez que é assim que rompemos com o que impede os avanços a que temos direito, à medida que oxigenamos nossa mentalidade. O mundo vive em constante transformação e essa ressignificação também deve fazer parte de nós, enquanto nos ajustamos frente ao novo, que sempre vem.

Infelizmente, muitas pessoas confundem argumentação com gritaria, com imposição, como se todos fôssemos obrigados a dizer amém a tudo que elas dizem, como se estivessem sempre certas. Existem muitos tiranos por aí, prontos a ditar regras aos outros, impondo suas ideias e não aceitando serem contraditos, em hipótese alguma. Não sabem ouvir não, não suportam ser contrariados – os adultos mimados vida afora.

Por permanecerem presos ao egocentrismo, por recusarem-se a crescer, acabam se destemperando além da conta quando se veem confrontados no que julgam ser inquestionável, inabalável. E encontram no tom de voz alto e na agressividade recursos com que tentam esconder a incapacidade de defender o que querem com mínima coerência. Como dizem, carroças vazias são as mais barulhentas.

Bom mesmo é encontrar quem discorda de nós e consegue desenvolver uma discussão equilibrada, rica e produtiva. É somente assim que o conhecimento se espalha e a gente se torna melhor. Não existe quem consiga se desenvolver rodeado somente de ovelhas dóceis e obedientes, pois são as diferenças que nos tornam únicos e especiais, à nossa maneira. Mas com educação, por favor.

Edição: Haroldo Wittitz 

 

14/04/2018 Posted by | Comportamento | Deixe um comentário

Dicas para acabar com a timidez

A timidez assim como a ansiedade atinge muitos jovens e adultos. Apesar de seus sintomas não trazerem consequências para saúde, a timidez causa perdas de grandes oportunidades. A falta de comunicação e relacionamento deixa a pessoa em desvantagens. Temos dicas e ferramentas para que você possa alcançar o sucesso. Se está lendo esse texto é porque não basta apenas ter essas ferramentas, é preciso vencer essa barreira que te impede de vencer, a timidez. Aqui vão 5 dicas:

1) Tenha em mente que todos são humanos.

A timidez nos faz sentir inferiores, sem capacidade. Eu costumava enxergar as pessoas como superiores, e que qualquer ação minha resultaria em crítica ou deboche. Tenha em mente que são cidadãos com defeitos e virtudes iguais a você.

2) Não tenha medo da vergonha.

A timidez traz consigo alto índice de vergonha. É comum nos sentirmos acanhado com pessoas novas e, assim como você, elas se sentem inseguras. As pessoas tendem a ter certa insegurança quando se trata de algo novo. Não se acanhe e mostre segurança. Levante a cabeça e mantenha postura.

3) Desenvolva a comunicação.

Uma característica comum em pessoa tímida é não expor seu ponto de vista em meio a interações sociais. Como diz o ditado “quem cala consente”. Desenvolva uma boa comunicação, faça oratória, não tenha medo de falar em púbico, todos estão do mesmo lado disseminando conhecimento. Comunicar não consiste apenas em falar e sim quando falar e o que falar. Trabalhe ela, pois é uma ferramenta valiosíssima.

4) Não se esconda.

A timidez traz a vontade de desaparecer. Como já dito antes, ninguém fica observando nossos passos para saber se temos medo ou não, há coisas mais importantes para se preocuparem do que ficar olhando mais um ser humano. Lembre-se: somos apenas mais um no mundo. Olharão para você da mesma maneira que olham para milhares de outras pessoas.

5) Foque em suas qualidades.

Assim com você, todos possuem defeitos. O segredo é focar em suas qualidades. Por exemplo, se você é bom em algum instrumento musical, exercite esse talento e verá que as pessoas irão reconhecer essa qualidade em você. Elas estão ali para ver sua progressão. Desenvolva os pontos fracos e progrida em seus pontos fortes.

Enfim, esses são alguns passos, pois não existe um método certo ou uma “receita de bolo” para vencer a timidez. São exemplos tirados da convivência com esse fardo da timidez. Agora você já deve ter as ferramentas certas e a alma pronta para progredir nesse trajeto de sonhos e objetivos.  Vamos começar?

Edição: Haroldo Wittitz

13/04/2018 Posted by | Autoconhecimento, Comportamento | Deixe um comentário